A Escadaria Selarón, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, é um dos pontos turísticos mais conhecidos do centro da cidade. Trata-se de um colorido mosaico, feito com cerca de 5 mil azulejos e outros elementos cerâmicos com variadas estampas, que adornam 215 degraus e que, desde 2005, é tombado como patrimônio da cidade.
O responsável por essa intervenção artística dinâmica foi o chileno Jorge Morales, conhecido como Selarón, artista radicado no Rio de Janeiro desde a década de 80 e que foi encontrado morto na escadaria em 10 de janeiro de 2013.
Mas, 10 anos após sua morte, o monumento apresenta sinais de deterioração, resultado de desgastes naturais, atos de vandalismo e a colagem de azulejos “invasores” por visitantes.
A Escadaria Selarón, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, é um dos pontos turísticos mais conhecidos do centro da cidade. Trata-se de um colorido mosaico, feito com cerca de 5 mil azulejos e outros elementos cerâmicos com variadas estampas, que adornam 215 degraus e que, desde 2005, é tombado como patrimônio da cidade.
O responsável por essa intervenção artística dinâmica foi o chileno Jorge Morales, conhecido como Selarón, artista radicado no Rio de Janeiro desde a década de 80 e que foi encontrado morto na escadaria em 10 de janeiro de 2013.
Mas, 10 anos após sua morte, o monumento apresenta sinais de deterioração, resultado de desgastes naturais, atos de vandalismo e a colagem de azulejos “invasores” por visitantes.
Para garantir que a escadaria sobreviva com seus azulejos no futuro, a Liga Independente dos Guias Turísticos do Estado do Rio (Liguia) pretende restaurá-la. O projeto Selarón Pedaço(s) do Mundo, de preservação do monumento, começou em 2018.
O primeiro passo foi inventariar todos os elementos cerâmicos do local, que incluem azulejos, fragmentos de azulejos, painéis e cerâmicas tridimensionais, a fim de que permitisse uma posterior restauração. Ao mesmo tempo, iniciou-se uma investigação sobre a origem e os detalhes desses elementos.
O processo de inventário foi concluído em 2020, com a ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que investiu R$ 2 a cada R$ 1 levantado pelo próprio projeto por meio de uma campanha de arrecadação.
Agora, no entanto, são necessários recursos para a restauração propriamente dita. “A restauração é urgente. Já se passaram 2 anos [desde a conclusão do inventário] e a gente ainda não conseguiu captar esses recursos. Enquanto isso, continuam os riscos de vandalismo e de colocação de azulejos invasores”, disse o museólogo André Angulo, fundador da Liguia.